A farmacêutica americana Moderna entrou com um pedido de aprovação emergencial para a sua vacina contra o novo coronavírus nos Estados Unidos nesta segunda-feira, 30. O pedido foi feito ao Food and Drug Administration (FDA), órgão análogo à Anvisa.
O próximo passo do FDA agora é observar os estudos dos testes da imunização e decidir se ela é realmente segura para ser aprovada emergencialmente. Estudos recentes mostraram que a vacina tem uma eficácia de 94,5%.
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Foto: Clic Camaquã |
A taxa foi alcançada após testes feitos em mais de 30 mil voluntários. Apenas 95 pessoas foram infectadas com a doença após a aplicação da vacina. Entre os casos, 90 voluntários estavam no grupo que recebeu apenas o placebo da vacina, enquanto outras 5 pessoas receberam as duas doses da proteção.
Quem terá prioridade para tomar a vacina?
Nenhuma vacina contra a covid-19 foi aprovada ainda, mas os países estão correndo para entender melhor qual será a ordem de prioridade para a população uma vez que a proteção chegar ao mercado. Um grupo de especialistas nos Estados Unidos, por exemplo, divulgou em setembro uma lista de recomendações que podem dar uma luz a como deve acontecer a campanha de vacinação.
Segundo o relatório dos especialistas americanos (ainda em rascunho), na primeira fase deverão ser vacinados profissionais de alto risco na área da saúde, socorristas, depois pessoas de todas as idades com problemas prévios de saúde e condições que as coloquem em alto risco e idosos que morem em locais lotados.
Na segunda fase, a vacinação deve ocorrer em trabalhadores essenciais com alto risco de exposição à doença, professores e demais profissionais da área de educação, pessoas com doenças prévias de risco médio, adultos mais velhos não inclusos na primeira fase, pessoas em situação de rua que passam as noites em abrigos, indivíduos em prisões e profissionais que atuam nas áreas.
Um estudo realizado em setembro deste ano, por exemplo, fez um modelo de como a covid-19 poderia se espalhar em seis países — Estados Unidos, Índia, Espanha, Zimbábue, Brasil e Bélgica — concluiu que, se o objetivo é reduzir as taxas de mortalidade, adultos com mais de 60 anos devem ser priorizados na hora da vacinação.
FONTE: EXAME
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