Impactos negativos
O presidente da Abrasel ainda disse que os grandes restaurantes também serão afetados, por “não terem mais gordura para queimar”. Righetto afirmou que o decreto tem dificultado o funcionamento do setor, que já “não vinha bem”. Ele ainda questionou a efetividade das medidas do decreto aplicado pelo Governo do Estado.
“Os maiores restaurantes tinham mais gordura, mas até esses não têm mais esse espaço para gastar em folha de pagamento e agora devemos ter demissões em massa”, disse Righetto.
“A gente lamenta que o decreto seja pouco eficiente. O governo fica restringindo os bares e restaurantes e isso segue sem resolver o problema, e eles seguem sem conseguir mostrar os impactos do setor de bares e restaurantes. No Carnaval, tivemos várias festas clandestinas sendo que o Governo não consegue fiscalizar isso. Eu entendo que as medidas têm sido fracas. Estamos tendo muita tentativa e erro”, completo.
Contato com o Governo
“A gente precisa reabrir esse diálogo. Eu mandei nossos dados para tentar abrir esse canal, mas estamos há 11 dias sem uma reposta ou contato com o Governo”, disse Taiene.
Previsibilidade
O presidente da Abrasel ainda comentou que os empresários têm se queixado do baixo nível de previsibilidade apresentado pelo Governo antes da tomada de decisão sobre os decretos que tratam sobre as restrições sanitárias no Ceará.
“As decisões estão sendo anunciadas em cima da hora. E os fornecedores estão perguntando porque houve uma queda nas compras, mas as pessoas não estão comprando porque não há previsibilidade”, defendeu Taiene.
Nenhum comentário: