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Foto: EVARISTO SA/AFP/ |
O
presidente da câmara dos deputados, Rodrigo Maia, em entrevista ao jornalista
Fernando Rodrigues no programa “Poder em Foco, do SBT, na madrugada desta
segunda-feira (14), declarou que a Caixa Econômica Federal “rouba” R$ 7 bilhões
por ano do trabalhador.
O
deputado criticou as taxas cobradas pela administração do Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço (FGTS). Segundo ele, o trabalhador deveria ter maior liberdade
para administrar o próprio fundo.
Maia
comentava a possível privatização da Caixa, que, segundo ele, já parece ter
saído do radar do governo federal, que constantemente anuncia lucros “recordes”
por parte do banco estatal.
“Desse
lucro, 7 “bilhões de reais, a Caixa” toma do trabalhador todo ano com FGTS”,
disse Maia. “A taxa de administração do FGTS, mais outras taxas, representa
mais de 1% do valor que é administrado. Isso dá próximo de 7 bilhões de reais
por ano.”
Com
a expectativa de que a taxa de juros continue caindo, Maia acredita que o FGTS
vai voltar a render abaixo da inflação. “O governo se apropria de um recurso do
trabalhador, e não satisfeito em administrá-lo, há muitos anos ainda rouba o
trabalhador”, diz.
Além
de defender uma redução nas taxas, o presidente da Câmara também é contra a
vinculação do dinheiro do FGTS ao financiamento de imóveis do programa Minha
Casa Minha Vida, do governo federal, e sugere que os rendimentos sejam
transferidos diretamente ao trabalhador.
“Não
é justo que a gente tenha um recurso do trabalhador que tem carta marcada para
o setor de construção ou de saneamento”, diz Maia. “Não dá para administrar o
dinheiro do trabalhador sem remunerar o capital de forma correta.”
“Não é justo que o trabalhador, sócio de um
fundo bilionário, que é o FGTS, que o dinheiro dele renda e faça subsídio da
construção civil da casa de outras pessoas. Quem tem que fazer o subsídio é o
orçamento público.
Fonte:Yahoo Noticias
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