Polícia tenta desvendar mistério em um sítio
no leste do país, onde pai e cinco filhos foram descobertos vivendo isolados.
Segundo a imprensa local, eles esperavam há quase uma década pelo apocalipse.
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Foto: Eva Plevier/Reuters |
As autoridades da Holanda tentam nesta quarta-feira (16) juntar
as peças de um mistério que veio à tona nesta semana numa zona rural no leste
país, onde uma família foi encontrada vivendo isolada do mundo exterior.
Acredita-se
que a família – composta por pai e cinco filhos adultos – tenha vivido os
últimos nove anos num sítio na cidade de Ruinerwold, cerca de 130 quilômetros
ao norte de Amsterdã.
Segundo
a imprensa local, a família aparentemente estava esperando o fim do mundo,
trancada numa ala do sítio. A polícia ainda investiga se eles estavam ali
contra a sua vontade.
O pai e os
cinco filhos – de idades entre 18 e 25 anos – foram descobertos depois que o
mais velho deles conseguiu escapar e pedir ajuda num café próximo.
Imagens
feitas por drones mostram a propriedade como um conjunto de edifícios com uma
grande horta em um lado. O sítio era rodeado por uma cerca viva e amplamente
obscurecido por árvores.
Ainda de
acordo com a imprensa local, a mãe teria morrido há alguns anos.
"Há
muitas perguntas sem resposta, e ainda estamos investigando exatamente o que
aconteceu ali", disse Grietje Hartstra, porta-voz da polícia local. Ela
não quis comentar a informação da imprensa holandesa de que a família estaria
esperando o apocalipse. "Há muita especulação na mídia, mas nós lidamos
com fatos."
Até agora,
uma pessoa foi presa: um homem de 58 anos que, segundo a polícia, pagava o aluguel da propriedade. Ainda não se sabe se
ele era o pai da família. O jornal local Algemeen Dagblad identificou o detido
como o carpinteiro austríaco Joseph B., mas não revelou se ele morava ou não no
sítio.
Aparentemente,
a família vivia completamente isolada do mundo exterior, em quartos
improvisados e se alimentava de vegetais cultivados na propriedade e de animais
criados ali. A polícia disse que a família está agora num local seguro,
recebendo os "cuidados necessários"
Por Deutsche Welle
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