O Campeonato Mundial
Paralímpico de Atletismo tem início nesta quinta-feira (7), em Dubai, nos
Emirados Árabes Unidos, e se estende até o dia 15 de novembro. A nona edição do
evento será realizada no Dubai Club for People of Determination, e contará com
43 atletas pela seleção brasileira.
Em agosto, 60 competidores do atletismo participaram dos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019, em que conquistaram 82 medalhas, sendo 33 de ouro, 26 de prata e 23 de bronze. Foi a segunda modalidade mais laureada na capital peruana, atrás apenas da natação. Estarão em Dubai 36 dos atletas brasileiros que competiram no Peru – 32 deles subiram ao pódio no evento continental.
Em agosto, 60 competidores do atletismo participaram dos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019, em que conquistaram 82 medalhas, sendo 33 de ouro, 26 de prata e 23 de bronze. Foi a segunda modalidade mais laureada na capital peruana, atrás apenas da natação. Estarão em Dubai 36 dos atletas brasileiros que competiram no Peru – 32 deles subiram ao pódio no evento continental.
Todas as regiões do país serão representadas neste
Mundial de Atletismo. O Sudeste é o responsável pelo maior número de atletas,
com 19 participantes. O Nordeste tem a segunda maior representatividade, com
nove competidores, seguido pelo Norte, com oito. O Centro-Oeste (quatro) e o
Sul (três) também têm sua parcela de integrantes.
“O atletismo é uma
modalidade estratégica em nosso planejamento e temos uma expectativa muito boa
para a nossa participação no Mundial de Dubai. Construímos ao longo deste ciclo
paralímpico uma base ampla de atletas de ponta, o que nos coloca em posição de
brigar por uma quantidade expressiva de medalhas. Será uma grande oportunidade
para avaliarmos o trabalho e fazer os últimos ajustes antes dos Jogos de Tóquio
2020”, disse Mizael Conrado, presidente do CPB.
Os 43 atletas estão divididos entre 29 homens e 14
mulheres. Por deficiência, a equipe brasileira é composta por 25 pessoas com
limitações físicas, caso do paraibano Petrúcio Ferreira, recordista e campeão
mundial dos 100m e 200m T47 (para amputados de braço). Dezessete deficientes
visuais e um deficiente intelectual também compõem o elenco. Doze atletas-guia
estarão à disposição dos atletas em Dubai.
Classes T11/F11 a
T13/F13
O Brasil aposta no desempenho dos deficientes visuais da seleção para uma boa campanha no Mundial de Atletismo de Dubai. No Parapan, os deficientes visuais subiram ao pódio 33 vezes. Foram doze ouros, onze pratas e dez bronzes.
O Brasil aposta no desempenho dos deficientes visuais da seleção para uma boa campanha no Mundial de Atletismo de Dubai. No Parapan, os deficientes visuais subiram ao pódio 33 vezes. Foram doze ouros, onze pratas e dez bronzes.
Daniel Mendes é o
atual recordista mundial dos 400m na classe T11. O velocista perdeu a visão
após ser atingido no rosto por duas placas de granito de 700kg cada, na
marmoraria onde trabalhava. Este será o seu quinto Mundial. “No Brasil, o
paradesporto é muito forte e na categoria de deficientes visuais já é assim há
vários anos. Tanto em outros esportes como futebol, goalball e principalmente,
no atletismo. A participação neste mundial em especifico é de bastante
expoente. Estamos com uma equipe muito forte. Há vários atletas novos que
surgiram e estão se destacando a nível mundial, outros atletas com um pouco
mais de bagagem também estão numa performance muito boa, então a expectativa é
muito boa”, afirmou o atleta capixaba.
Entre os deficientes visuais, também se destacam o
mato-grossense Lucas Prado, a acreana Jerusa Geber e o paulista Alessandro
Silva. Lucas conquistou o ouro nos 100m T11, Jerusa trouxe dois ouros, nos 100m
e nos 200m T11 e Alessandro, no campo, levou ouro no lançamento de disco e
arremesso de peso, na classe F11.
A última edição do Mundial de Atletismo foi
realizada em julho de 2017, em Londres. Nesta competição, o Brasil ficou no
nono lugar do quadro-geral de medalhas. A equipe nacional foi composta por 25
atletas e conquistou 21 medalhas, sendo oito de ouro, sete de prata e seis de
bronze. O melhor desempenho do Brasil em um Mundiais aconteceu em Lyon, em 2013,
quando 40 medalhas foram conquistadas (16 ouros, dez pratas e 14 bronzes).
Cerca de 1.400 atletas, de 120 países, competem em
172 provas no Mundial de Dubai 2019. A última edição do Mundial de Atletismo
foi realizada em julho de 2017, em Londres. Nesta competição, o Brasil ficou no
nono lugar do quadro-geral de medalhas. A equipe nacional foi composta por 25
atletas e conquistou 21 medalhas, sendo oito de ouro, sete de prata e seis de
bronze. O melhor desempenho do Brasil em um Mundiais aconteceu em Lyon, em
2013, quando 40 medalhas foram conquistadas (16 ouros, dez pratas e 14
bronzes).
Com informações do
Comitê Paralímpico Brasileiro
Foto: Daniel
Zappe/MPIX/CPB
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