Milhares de pessoas
marcharam pelas ruas de Richmond, capital do Estado da Virgínia, contra
legislação que avançou na assembleia estadual
Milhares
de ativistas armados encheram as ruas ao redor do Capitólio de Richmond,
capital do Estado da Virgínia, Estados Unidos,
nesta segunda-feira, 20, para protestar contra legislação que almeja o controle
da venda e porte de armas e que estão avançando na nova assembleia estadual,
controlada pelos democratas.
Apesar
de temores de que neonazistas e outros
extremistas se aproveitariam do protesto para provocar distúrbios como os
episódios de violência em uma manifestação de nacionalistas supremacistas
brancos na cidade de Charlottesville em 2017 e que terminou com a morte de uma
manifestante contrária aos protestos, a polícia do Capitólio reportou apenas
uma prisão.
A detenção foi de uma mulher de 21
anos que usava uma bandana na frente do rosto e que foi avisada duas vezes de
que máscaras não eram permitidas.
Gritos
de “USA! USA! USA!” e outros elogiando o presidente Donald Trump reverberaram
enquanto homens e mulheres portando pistolas e rifles tomaram as ruas ao redor
do capitólio estadual da Virgínia marchando lado a lado por uma extensão de
três quadras em todas as direções.
Havia um forte esquema de segurança
após o governador Ralph Northam proibir a entrada de armas nas dependências do
capitólio após o FBI prender na semana passada três supostos neonazistas que disseram
ter a intenção de usar o evento para iniciar uma guerra racial.
Mas às 13h (horário local) quase
todos os manifestantes já haviam deixado a área, enquanto voluntários limpavam
o lixo que havia sido deixado. A polícia do capitólio estimou que o ato teve o
comparecimento de 22 mil pessoas.
Os ativistas presentes no comício
organizado pela Liga de Defesa dos Cidadãos da Virgínia argumentam que o Estado
está tentando acabar com o direito de portar armas, que é protegido pela
segunda emenda da Constituição dos Estados Unidos.
Redação
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