O pagamento do 13º salário deve injetar cerca de R$
5,31 bilhões na economia cearense até o fim do ano. Segundo o Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, 2,8 milhões de pessoas
no Estado receberão um valor médio de R$ 1.758,64.
A estimativa leva em consideração a
parcela paga aos trabalhadores do mercado formal, beneficiários da Previdência
Social, e aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados e
municípios.Foto: Jornal Contabil
Os trabalhadores do mercado formal
serão a maioria dos beneficiados, somando 1,52 milhão de cearenses, cerca de
54,5% do total. Eles recebem um valor médio mais alta, de R$ 2.311,84,
totalizando R$ 3,53 bilhões.
Já os aposentados e pensionistas são 1,27 milhão de pessoas, que terão em média
R$ 1.094,91 a mais no fim do ano. Ao todo, esse grupo representa R$ 1,78 bilhão
a serem movimentados.
A estimativa leva em consideração a parcela paga aos trabalhadores do mercado formal, beneficiários da Previdência Social, e aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados e municípios.
Os trabalhadores do mercado formal
serão a maioria dos beneficiados, somando 1,52 milhão de cearenses, cerca de
54,5% do total. Eles recebem um valor médio mais alta, de R$ 2.311,84,
totalizando R$ 3,53 bilhões.
Já os aposentados e pensionistas são 1,27 milhão de pessoas, que terão em média
R$ 1.094,91 a mais no fim do ano. Ao todo, esse grupo representa R$
Destinação O supervisor técnico
do Dieese, Reginaldo Aguiar, revela que, historicamente, os recursos do 13º têm
três destinos diferentes. O primeiro é a poupança para amenizar o impacto das
despesas extras de início de ano, como impostos e educação. O segundo são as
dívidas acumuladas. E o terceiro o próprio consumo.
“Sempre sobra alguma coisa para
consumo. Esse ano, vamos ter um reveillon menos ativo por conta do isolamento,
mas mesmo assim uma parte vai para a compra de roupas novas, festas em família.
Embora em valor menor, num momento como este em que a economia ainda está
contraída e precisando de aquecimento, o comércio ainda deve sentir os efeitos
positivos”, acredita Aguiar.
Impacto efetivo apesar das
estimativas, o supervisor técnico do Dieese explica que o impacto do 13º na
verdade deverá ser menor. Isso por conta de uma série de condições em
decorrência da pandemia do novo coronavírus. Ele detalha, por exemplo, que
os empregados que tiveram os contratos suspensos receberão o 13º
proporcionalmente à quantidade de meses trabalhados.
“Quem teve apenas redução de jornada,
recebe normal, porque o cálculo é feito sobre a hora base. Mas nós não sabemos
quantos trabalhadores tiveram o contrato suspenso, nem por quanto tempo, então
não dá pra estimar o tamanho da queda”, aponta.
Ele também lembra que os
trabalhadores intermitentes são outro grupo que podem acabar prejudicados.
“Vamos supor que você é um empregado intermitente em um buffet. Os buffets
ainda estão fechados, praticamente. O seu vínculo pode continuar, mas na
prática, você não trabalhou”, ressalta.
Brasil No País, serão 80 milhões de
brasileiros beneficiados, resultando em R$ 215 bilhões. No mercado formal, o
setor de serviços, que inclui a administração pública, é a atividade que
concentra o maior volume de recursos e de beneficiários do 13º, com 26,3
milhões de trabalhadores e R$ 90,24 bilhões.
Em seguida, aparecem o comércio (9,1
milhões de trabalhadores e R$ 18,4 bilhões), indústria (7,9 milhões de
trabalhadores e R$ 23,7 bilhões), construção civil (2,1 milhão de trabalhadores
e R$ 4,2 bilhões) e agropecuária (1,6 milhões de trabalhadores e R$ 2,9
milhões).
Fonte: Diário do Nordeste
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